segunda-feira, 6 de maio de 2013
CARLOS RENATO
CARLOS RENATO DE ALMEIDA ABREU
Nascido em 22 de fevereiro de 1962, o famoso Renatinho, fez seu nome aparecer em destaque pelo tempo que bateu a sua bola, considerado até hoje como um dos melhores ponteiros esquerdos que por aqui já passaram.
Filho do saudoso Salvador, o Vadozinho e também da saudosa Dona Nilda, ainda garoto já enchia os olhos dos pais, dos amigos e de todos os desportistas que o viam atuar nos campinhos de pelada na cidade.
Em 1974, o jovem garoto esbanjava em talento, com velocidade, dribles e uma verdadeira bomba de pé esquerdo. Jogando pela equipe do Espósito, que era conhecida como Unidos do Conselho Municipal de Esportes, conseguiu a façanha de se sagrar campeão paulista dente de leite, um título único e inédito que a cidade ostenta até hoje.
time da casa no ginásio Milton Scherma no Complexo hoje Educamais
Em 1978, ainda com 16 anos, foi campeão do tradicional Vicente Scherma de futebol de salão, defendendo o time do Elvira, quando foi premiado com o troféu de revelação. Ao seu lado, no super time daquela competição jogou feras como, Gatão, Fernando Carlos, Maçã, entre tantos.
uma seleção de respeito ao lado do prefeito BSL no hoje Piazza Hotel
Mostrando sua classe jogou pelas equipes amadoras do Vasquinho, do Papel Simão e em 1979 chamou a atenção do Sr. Getúlio Camargo, nome importante na história do futebol jacareiense. Teve a grande oportunidade que esperava, quando foi convocado para defender a Seleção de Jacareí. Predestinado a marcar seu nome no rol dos grandes futebolistas da cidade, sagrou-se campeão dos Jogos Regionais de 79, com uma incrível equipe e com o título acabou sendo a mola propulsora que faltava para a criação do JAC, no ano seguinte.
Jogou nesta ocasião, com monstros sagrados do nosso futebol, estrelas como Gilmar, Helinho Cambusano, Orestinho, Bira, Gamela, Mato Grosso, Luisinho Carvalho, Neu, Marinho, Esmar e Max.
Com direito adquirido pelo título conquistado, participou junto à mesma seleção da cidade na histórica campanha dos Jogos Abertos de Araçatuba, onde colocou no peito uma medalha de bronze.
A pouca idade e o grande futebol chamaram a atenção dos dirigentes do Santo André que o levaram para aquela cidade. Alojou-se nas dependências do Estádio Bruno José Daniel e passou a encantar o técnico das equipes de base, José Carlos Fecina e não demorou muito para ser aproveitado junto aos profissionais.
Atuou ao lado de Adãozinho e Lance, ex meias do Corinthians, Nascimento, Carmino e Rubão, quando foi apelidado de baixinho frenético, dada a sua velocidade e dribles estonteantes. Em 1980, o jovem Renatinho foi convocado para a seleção paulista de juniores, equipe comandada por Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, grande volante do tempo da Academia do Verdão e sobre a supervisão do capitão de 58, o ex zagueiro Bellini.
Para adquirir mais experiência, em 1981 foi emprestado ao JAC a pedido do técnico Getúlio, ficando dois anos no Tricolor do Vale, jogando ainda no campo da prefeitura, hoje Estádio da Ponte Preta.
JAC mandando seus jogos no Ponte
Seu carisma era tanto entre os dirigentes, jogadores e torcedores, que nesta ocasião criou-se a torcida do cantinho, referencia a torcedores que vibravam com suas atuações.
Em 1983 voltou ao time do ABC e no mesmo ano foi emprestado para a Independente de Limeira, onde foi destaque da equipe jogando a 2ª divisão de Profissionais. Fez parte nesta ocasião de um grande time que contava com Carlos Hansen, Jader, Botú, ex São José e era treinado por Oscar Amaro.
A saudade de casa, a falta da família, a namorada, o casamento e a vinda do primeiro filho traçaram-lhe outro destino. Em 1984 voltou para Jacareí onde passou a jogar no futebol amador e ao começar trabalhar na Gates do Brasil, deixou de lado o sonho do profissionalismo.
Jogando na várzea, no mesmo ano já foi campeão pela equipe da Gates.
Pela Gates, conquistou vários títulos dos Jogos Industriais e foi sem dúvida, o grande pivô do engrandecimento da empresa no cenário esportivo na cidade.
Em 1986, a pedido do presidente do JAC, Ademir Néri, ajudou na montagem da equipe da Viação Jacareí e ainda jogando um bom futebol, conquistou o título do amador da 1ª Divisão.
Ainda em 1986, se consagrou como artilheiro do Vicente Scherma, jogando pela Gates, onde atuou ao lado do irmão, Márcio, outro grande jogador de Jacareí, Grilo, Giba, Pirituba, Claudinho, Pipoca, Neizinho, Chiclete e Donizete, caindo nas quartas de finais, graças a uma das atuações mais extraordinárias realizada pelo goleiro Helinho Cambusano, no ginásio Gil Milicio de Souza, hoje no Complexo Educamais Centro, com um jogo histórico.
Renatinho também vestiu as camisas da Schrader e o Aliança, teve a carreira precocemente interrompida devido a uma séria lesão de tornozelo que passou a dificultar o movimento do pé.
Batia na bola como poucos, não precisava de distância, apenas puxava a perna num movimento para trás e lá vinha a pancada que desmoronou muitos goleiros.
Dada a sua liderança e experiência, teve também várias participações como técnico, onde brilhou nas categorias de base do Aliança e do Jardim Jacinto.
Morador do Jardim São José desde garotinho, apaixonado pelas coisas da comunidade, se elegeu Presidente da Escola de Samba Unidos do Álcool, onde mantendo a sina de homem vencedor, conquistou o bi campeonato de 96/97.
Também jogou por uma das maiores equipes que o Jardim São José e Paraíba já vira, os Trombadinhas, faturando por duas vezes no futsal e mais duas no campeonato de campo no interno do E.C. Elvira em 82/83.
Foi campeão em 1983 do campeonato do SABAJA, ao lado de Joca, Pipoca, Niltão, Marcio, Neizinho, Miltinho Bagatini, Ricardo Santarlacci, Richard, Zé Gordo, o professor Nogueira e Edinho.
Hoje aos 50 anos, é casado com Dona Zilda Pedroso Abreu, completando 30 anos, pai de 04 filhos, Rodrigo, Rafael, Renan e Ryan, continua na labuta.
Participa ativamente da Pastoral da Família da Igreja São Francisco de Assis no Nova Esperança e acompanha o futebol prestigiando seu filho Renan, que, diga-se de passagem, entende do assunto tanto como o pai.
CREDITOS - MARCOS NOGUEIRA
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Carlos Renato Abreu, meu primo amado e querido, grande orgulho, grande talento. Ana Abreu
ResponderExcluirNossa, esta é umas das muitas lembranças que tenho dessa época, em que meu pai, Getúlio Camargo, era Técnico do time da cidade. Ele lutou muito para que o futebol de Jacareí saísse do anonimato, era o que ele mais amava fazer.
ResponderExcluirMeu pai um espelho pra minha vida... homem guerreiro
ResponderExcluirSeria possível uma matéria sobre a campanha do título do JAC de 1988? Grato!
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