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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BARREIRO "O LATERAL"

Carlos Alberto Barreiros,  um filho de Jacareí que começou a bater bola  no extinto Campo da Liga, onde praticamente aprendeu o futebol, com o pessoal mais velho que jogava todas as tardes e também no ginásio nas aulas de educação física.
Por volta de 1975 surgiu o time do Independencia, formada basicamente pelo pessoal do bairro, foi sua primeira equipe de futebol onde disputou um campeonato, a equipe tinha Zeca no gol, Barreiros na lateral direita, Armando de central, Zezinho Marcelino na quarta zaga e Bira na lateral esquerda substituindo Neu machucado. Sakai, Claudio e Ademir Rigo no meio e o ataque com Claudinho Tripa, Rubão e Kardec. Em 1978 o  Independencia tornou-se Campeão Amador da Cidade superando tradicionais times como Vasquinho, Campo Grande, Papel Simão, Parque Meia Lua, Schrader entre outros.

Depois de vários anos foi para o São José Esporte Clube, ficando por 1 ano, onde disputava o campeonato amador e treinava com os profissionais, foi Vice Campeão Amador. Na virada do ano passou no vestibular para Faculdade de Engenharia e desistiu do futebol. Nesta época foi convidado para jogar na antiga Schrader, como possuía formação técnica pediu um emprego e atendido ficou por 35 anos na empresa da qual se aposentou em julho último.
No futebol amador da cidade jogou por Independencia, Schrader, Fademac (1 ano) e Aliança; como Veterano permaneceu no Aliança e Veteranissimo Ponte Preta e Paulista. Já no Futebol de Salão, como era chamado o FutSal, foi convidado a jogar o Torneio Vicente Scherma pelo Bidu Modas, jogou também por Bradesco, Schrader e  Fademac onde disputou o Estadual do Interior e o Metropolitano Paulista.
Calu, Orestes, Barreiro, Djalma, Marcinho e Helinho agachados: Boró, Grilo, Gamela, Valtinho e Neu.
O Jogo que mais marcou sua vida foi na final do Torneio Vicente Scherma contra a equipe da Papel Simão. Era um time da rapaziada formado por Odair, Barreiros, Orestes, Grilo e Gamela, conhecidos que não treinavam e cada um tinha seu emprego, contra uma equipe que trouxe atletas que treinavam e disputavam a elite do Futebol de Salão Paulista. Na fase de grupos houve um empate de 2x2 que se repetiu no jogo final, inclusive o gol de empate foi feito pelo Barreiros, que levou o jogo para a prorrogação onde a equipe local foi derrotada por 1x0 sagrando-se Vice Campeã.
Foi montada uma estratégia para segurar os profissionais que na época trouxeram uma novidade tática, jogando com um fixo e os outros três giravam na quadra sem guardarem posição, diferente do posicionamento fixo até então usado por todas as equipes. Combinaram marcar quem estivesse no seu setor, estratégia que deu certo pois a equipe da Papel Simão praticamente goleou todos seus adversários.
Barreiros falou que pegou o final de um ciclo que tinha boleiros como Bacural, Bagatini, Mica, Colé, Chiquinho Matolé, Romeu, Acyfrino, Cavalinho, Clovinho, etc. Na sua geração foram Orestes, Gamela, Grilo, Luisinho, Neu, Marcio, o pessoal da Barbearia como Helinho, Lalinho, Verdinho, Gatão, Indio, Binho, Rã,etc.
Outra  faceta interessante do Barreiros foi a disputa de diversos Jogos das Indústrias, não só no Futebol de Salão e Campo mas também no Voley e Basquete, esportes que praticou no ginásio com o Prof. Tirso.
Barreiros falou do finado amigo Gamela, com o qual jogou por muito tempo, que apesar de baixinho era muito inteligente e definia com facilidade a gol. Citou também que de todos o jogador mais técnico foi o Orestes. Conheceu treinadores inteligentes como Calú e Gil Milicio no futebol de Salão e Getúlio e Osorinho no Campo.
Hoje aposentado do trabalho, continua  batendo sua bola e disputa o campeonato em São Jose dos Campos e afirmou:
-Só paro de jogar futebol quando não conseguir mais andar.
Fotos equipes: José Eduardo

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