OBJETIVO DO BLOG

Imagem de entrada

Imagem de entrada

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O QUE SERÁ QUE DEIXA OS CÍRCULOS VERMELHOS NA PELE DOS ATLETAS ?

As vantagens  e as dores  da técnica que deixa os atletas com círculos vermelhos na pele



A Olimpíada mal começou, mas observadores atentos já perceberam estranhos círculos vermelhos espalhados nos corpos dos atletas - entre eles o nadador Michael Phelps, que acabou de ganhar sua 23ª medalha na história dos Jogos.
Mas o que são essas marcas?

Não se trata de tatuagens ou machucados. Tampouco de madrugadas animadas na Vila Olímpica.
Os círculos vermelhos são resultado de uma prática conhecida como ventosaterapia, uma forma milenar de medicina alternativa que emprega ventosas.

E como ela é realizada?
A técnica, que é uma forma de acupuntura, consiste em acender líquido inflamável dentro de copos redondos de vidro.
Uma vez que a chama se apaga, forma-se um vácuo parcial no interior do copo.
A diferença entre a pressão interior e exterior acaba por gerar uma força de sucção, estimulando o fluxo sanguíneo e deixando os círculos vermelhos, que desaparecem entre três e quatro dias.
Por que os atletas recorrem à técnica?
Atletas dizem que recorrem à técnica para reduzir dores e ajudar com a recuperação da fadiga dos treinos e das competições constantes.
Há também uma série de outras técnicas de recuperação que os atletas usam - incluindo massagem, sauna, banhos de gelo e compressas -, mas o ginasta americano Alex Naddour afirmou ao jornal USA Today que a ventosaterapia era "melhor do que qualquer dinheiro que eu gastei em qualquer outra coisa".
"Às vezes você diz: 'Estou dolorido aqui'", disse Brooks. "Daí você faz uso da técnica ou pede ajuda para o colega".
As marcas visíveis no corpo de Phelps enquanto ele competia no revezamento 4x100m estilo livre, no domingo, fizeram com que usuários nas redes sociais especulassem sobre o que os círculos vermelhos poderiam ser.
Alguns, inclusive, supuseram que ele teria jogado paintball ou sido atacado por "polvo gigante".

FONTE : Emma Ailes - BBC News

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Inicio